A atual crise econômica vai obrigar as empresas e redescobrir a forma de se comunicar com o consumidor. Pelo menos nos Estados Unidos. … o que indica uma pesquisa feita pelo Yankelovich/The Futures Company para o grupo de insight de consumidores do The New York Times. Os dois mil consumidores com renda familiar igual ou acima de 50 mil dólares ao ano ouvidos afirmam que o foco, agora, está na qualidade. (veja o mais em http://phx.corporate-ir.net/phoenix.zhtml?c=105317&p=irol-pressArticle&ID=1307650&highlight= )
Para o norte-americano de classe média, não são as grandes liquidações e os preços baixos que vão fazer com que saia da defensiva, indica a pesquisa, mas sim a percepção de valor ao longo prazo na aquisição. Em resumo, querem comprar pouco e bem, em substituição ao consumo desenfreado de itens pouco duráveis. Apesar de ter menos dinheiro e crédito, o consumidor dos EUA considera inclusive gastar um pouco mais para evitar o risco de uma compra ruim. E está dedicando mais tempo pesquisando sobre os itens que buscam antes da aquisição.
Ponto para as marcas que conseguem transmitir confiança e gerar valor real. E é o momento para o trabalho de comunicação corporativa e de ações na internet, reforçando o boca-boca eletrônico, cada vez mais importante.
Outra pesquisa, agora do Nielsen Online, divulgada semana passada no Meio&Mensagem, reforça isto. Feita com 25 mil internautas de 50 países, aponta que 90% deles consideram as indicações de amigos e familiares na decisão de compra. 70% pesquisam a opinião de outros internautas, mesmo índice para os que dão preferência a empresas ou marcas que mantenham um site de qualidade. O interessante é que estes parâmetros para gerar confiança na marca ficaram à frente de outros, mais tradicionais, como o patrocínio de eventos (64%), propaganda em TV (62%), em revistas (59%), em jornais (63%) e em rádio (55%).
Em comparação com a última pesquisa do gênero realizada pelo instituto - em abril de 2007 - o principal fator observado foi o crescimento da valorização da propaganda boca-a-boca e da exposição de marcas na internet para a conquista de novos consumidores. As categorias que dizem respeito à formatos de divulgação online são as que obtiveram um crescimento mais significativo dentro da pesquisa, realizada com um universo de 25 mil pessoas.
Em comparação com a média mundial, o Brasil destaca-se por apresentar um maior grau de confiança em quase todas as categorias de anúncios. O único quesito em que o país fica atrás dos demais é em relação à confiança das opiniões postadas na internet. Enquanto 70% dos estrangeiros garantem confiar nos comentários sobre marcas e produtos que circulam na internet, no Brasil, essa taxa fica em 60%.
Somando os resultados das duas pesquisas, temos elementos para justificar um foco maior nas ações de comunicação corporativa e de gestão de imagem na Internet.
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